O Patinho
Feio
- Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe
pata nadava com os filhos, todos os animais da quinta olhavam para eles:
- Que pato tão grande e tão feio!
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
- Que pato tão grande e tão feio!
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
O patinho
cansado de ouvir sempre o mesmo afastou-se tanto que deu por si na outra
margem. E agora estava perdido e não tinha para onde ir.
Onde é que
irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. O patinho escondeu-se
debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa. Lá em casa, trataram muito bem dele.
Voltou a Primavera, e como o patinho já estava tão grande a senhora deu-lhe
a liberdade de ele se ir embora e ser feliz. - Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa. Lá em casa, trataram muito bem dele.
A nadar chegou a um lago em que passeavam dois belos cisnes que olhavam
para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia
esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se reflectido na água, viu, nada
mais, nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!
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